domingo, 13 de julho de 2008

Silent Hill Origins



Gênero: Survival Horror
Distribuidora: Konami
Número de jogadores: 1
Online: Não

Gráficos: 7
Jogabilidade: 6
Diversão: 7
Som: 8
Enredo: 8
Atuação: 7

Média Geral: 7,7

Gráficos: São bons, com poucas diferenças de sua versão para PSP.
Jogabilidade: Comandos adequados ao gênero. Com um atraso na hora de correr.
Diversão: Apesar da monotonia, é um jogo que prende qualquer pessoa.
Som: Às vezes o silêncio dos cenários fala por si, porém foi isso que faltou no jogo.
Enredo: Uma boa história, que se estende de um modo organizado.
Atuação: As conversas são estruturadas, com uma atmosfera sombria.

A Origem do Medo

Vindo direto do PSP, Silent Hill Origins chega ao PS2 com poucas alterações. Se você possui uma dessas versões, fique tranqüilo, não está perdendo nada da outra.
O jogador encarna Travis. Um caminhoneiro que toma a famigerada cidade demoníaca como atalho, e acaba preso neste pesadelo sem fim. De alguma forma seu passado tem uma ligação com Silent Hill.
A parte gráfica do jogo, assim como seu som, é uma faca de dois gumes: os personagens e monstros são bem criados, é como se você “sentisse” ao fazer os danos, porém, esses monstros quando mortos sofrem de um sério erro, se houver uma parede na direção de sua queda, uma parte ficará para fora, quanto à outra, “para dentro” ou do outro lado da mesma. Isso também vale para as armas carregadas pelo personagem, que são muitas, entre elas, facas, barras de ferro, marretas, tacos de bilhar, katanas (espadas), e até televisões, que pode ser arremessadas. Silent Hill Origins investiu muito em armas brancas. Para os chefes, estão reservadas as armas de fogo, pistolas, metralhadoras e shotguns, por exemplo. Suas munições aparecem bastante no jogo, mesmo assim é bom reservar para os piores momentos. Nunca se sabe.
Ao andar na cidade, perceberá que as cercas e carros não estão bem detalhados e parecem feitos de papel. Locais mais fechados, como quartos e pequenas lojas, são mais bem feitos, porém, menos sombrios e assustadores como em suas versões anteriores.
Este Silent Hill vem com uma novidade: agora você pode viajar entre as duas versões de Silent Hill, usando espelhos como portais. Desvende os segredos do passado de Travis e descubra como tudo começou em Silent Hil Origins.


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Kingdom Hearts 2




Gênero: Ação/RPG
Distribuidora: Square Enix/Disney
Nº de jogadores: 1
Online: Não

Gráficos: 10
Jogabilidade:
9
Som: 8
Diversão: 9
Enredo: 9
Atuação: 9

Média Geral: 9,7

Gráficos: Muitas cores, movimentos, sem queda de quadros. Peca apenas na falta de CGs.
Jogabilidade: É raro ver um sistema tão bom e preciso. Em certas batalhas, sua mão doerá.
Som: As músicas são muito agradáveis, combinando perfeitamente com o seu cenário.
Diversão: O começo pode ser até meio chato para quem não gosta de jogos com muitas conversas e missões bobas, após isso, fica bem equilibrado.
Enredo: Uma história cativante e cheia de mistérios.
Atuação: Suas dublagens expressam com sentimento as emoções, tanto em japonês quanto em
inglês. Cheio
de frases marcantes e algumas inesquecíveis. Contém cenas hilárias.


Aventura nova, velhos amigos!

Sora, Donald e Pateta estão de volta nessa continuação direta de Kingdom Hearts, resultado da parceria de duas das mais adoradas – para não dizer, amadas – empresas de entretenimento do momento: Walt Disney e Square Enix.

O jogo começa com Roxas, um garoto que está curtindo ao máximo suas férias de verão, que estão perto do fim. Junto de seus amigos, em uma cidade chamada Twilight City, completando alguns objetivos que mesclam um tutorial aos novatos com lembranças do passado, indicando ligações entre Roxas, Sora e a Organização XIII, um grupo cujos objetivos serão revelados com o andamento do jogo. Esse início pode ser bem sonolento, pois quase não há ação, apenas missões simples e cenas não-interativas, que são em tempo real, ou seja, se você está com uma keyblade azul, ela vai aparecer na cena, o mesmo para seus companheiros.

KHII, ao contrário do que algumas pessoas de mente fechada pensam, não têm apenas crianças como público-alvo, é um jogo para todas as idades, com sua história envolvente e misteriosa, muita ação, aventura, objetivos que exigem esforço e paciência do jogador.

Seus elementos de RPG continuam firmes e fortes. Se o jogador contiver em seu memory card, um save do primeiro Kingdom Hearts começará o segundo com os itens do anterior, o que pode ajudar bastante. Por falar em KH, os velhos companheiros estão de volta: Hércules, Hades, Cloud, Sephiroth, Mikey, Mulan, Aladdin. E também foram adicionados novos capítulos: “Piratas do Caribe” e “O Rei Leão”.

As batalhas consistem em executar combos, arrasando os inimigos. Não apenas de golpes normais vivem Sora e seus companheiros: Eles podem fazer fusões entre si, para combinarem forças, aumentando, assim, os danos. Também, dois importantíssimos elementos que não podem faltar em qualquer RPG: Magias e evocações. As magias consomem a clássica barra de MP enquanto os Drives e Evocações consomem a mesma barra, que aumenta conforme o uso, portanto, use-as bastante. O uso de coisas como evocações, magias, itens, Drives, e Limits são usados pelo direcional digital, o que atrapalha bastante no meio da ação, já que as lutas são sempre em tempo real. Existem atalhos que são acionados segurando o botão L1 + um dos quatro botões principais. Um outro botão que pode salvar vidas no jogo é o triângulo, com ele, você pode executar as ações do momento, os chamados comandos de reação, que servem até como atalhos para a ativação dos Limits e também para golpes especiais contra chefes.

Seu trio, ao evoluir, ganhará novas habilidades, que ajudarão em combos, na chance de itens aparecerem, dando mais defesa, mais força, mais potência para certos elementos, entre outros. Essas skills gastam AP, que você pode aumentar evoluindo normalmente e usando itens chamados AP Boost. O jogador controla apenas Sora, porém pode organizar as ações de seus amigos.

Os gráficos são belos, tanto dos cenários, quanto dos personagens. Muitas movimentações, que deixam as lutas um pouco bagunçadas e muito emocionantes, com muitos Heartless e Nobodies surgindo para pisar em seu calo de um modo nada educado.

As músicas do jogo e as dublagens merecem um grande destaque, assim como todo o jogo. É como uma perfeita harmonia. Não percam.


terça-feira, 10 de junho de 2008

The Tokusatsu Henshin Hero


Gênero: Luta
Distribuidora: D3 Publisher
Número de Jogadores: 1
Online: Não

Gráficos: 3
Jogabilidade: 5
Som: 5
Diversão: 6
Enredo: 6
Atuação: 7

Média Geral: 5,3


Gráficos: São pouco trabalhados, semelhante aos primeiros jogos de PS1.

Jogabilidade: Comandos fáceis e uma resposta fraca.

Som: As músicas do cenário divertem por um tempo, depois dão sono.

Diversão: Apesar dos apesares, apenas alguns fãs vão gostar.

Enredo: “Vença o Mal e salve o dia”, o padrão dos bons e velhos Tokusatsu.

Atuação: As falas lembram MUITO aos episódios das séries japonesas.

“Transformação!”

“The Tokusatsu Henshin Hero” é um dos casos “ame ou odeie” nos jogos: além de ser raro, talvez por seus gráficos e jogabilidade, tem um público alvo, que será comentado mais à frente.

Os gráficos não são bonitos, e muito menos bem trabalhados, como diria o meu antigo professor de português, foi feito “às coxas”. A música agrada um pouco.

De dois, um: ou você ri do jogo, ou resolve nunca mais olhar para ele.

Apesar de seu idioma totalmente japonês, é de fácil entendimento: O jogador escolhe entre um homem ou uma mulher. Feita a seleção, a próxima etapa é escolher um modelo de armadura e capacete, no começo são bem poucos. Após isso, você terá uma rápida história e uma luta. Os comandos são bem simples:
Quadrado transforma, (transformado manda uma habilidade), mas o personagem precisa estar completamente parado para executar o "henshin!" (transformar!). X e O são os ataques como socos e chutes. O botão /\ é o “agarrão”, quando equipado. L1 e R1 são para usar as armas, quando tiver. Para defender, é só ficar parado sem tocar em botão algum.
Como salvar o jogo? Simples. Em uma tela onde têm várias opções, vá à penúltima (de cima para baixo) e aperte O. Nesse mesmo menu você pode equipar coisas em seu Herói para melhorá-lo, como golpes novos, armas, mudar o estilo da armadura, adicionar coisas como antenas, asas, ombreiras, etc.
A opção acima do Save Game é para seguir ao próximo combate.

Seus comandos são simples, com apenas alguns botões para ataque, para defender, é só ficar parado.

“The Tokusatsu Henshin Hero” é voltado aos fãs de heróis como, por exemplo, Kamen Rider, Jaspion, Winspector e os Super Sentais, talvez nem eles queiram tocar nesse jogo.

domingo, 18 de maio de 2008

Destroy All Humans!



Gênero: Ação/Aventura
Distribuidora: THQ
Nº de jogadores: 1
Online: Não

Gráfico: 6
Jogabilidade: 6
Som: 5
Diversão: 6
Enredo: 7
Atuação: 8
Média Geral: 6,3

Gráfico: As cidades são bem feitas, assim como os gráficos dos personagens e do disco voador.

Jogabilidade: Comandos fáceis e simples

Som: Bem regular. Alguns gritos são até engraçados.

Diversão: É uma diversão com o tempo de vida curto.

Enredo: Lembra o filme “Marte Ataca!”, porém uma nova versão.

Atuação: As dublagens são ótimas e garantem muitos risos.

Destrua Todos os Humanos

Já viu o filme “Marte Ataca!” de Tim Burton? Sempre quis um jogo seguindo esse estilo? Sempre quis destruir construções usando um disco voador? A THQ pensou em você e criou “Destroy All Humans!”, um jogo que mistura muita comédia e ação em belas cidades e zonas fictícias como, por exemplo, Santa Modesta.

Essas áreas são muito bem projetadas e quase sem falhas, contendo alguns segredos, o único problema é ver um prédio ou alguma outra construção surgindo do nada durante a jogatina ou alguma cena. Os personagens e veículos parecem ser de papel enquanto são levitados pelo personagem, Krypto, e esses veículos não quebram ou amassam quando levitados, dependendo do impacto, explodem, mas só isso.

A jogabilidade é boa e simples, apesar do controle da câmera ser um pouco lento.

O jogo se passa na década de 50, com todas as vestimentas e carros da época.

A invasão começa quando um dos Kryptonianos é encontrado na Terra e pego para pesquisas secretas. O Líder manda um de seus subordinados para cumprir uma série de missões obrigatórias em busca de vingança e de seu resgate.

Krypto é jogado em um mundo lembrando bem GTA, podendo interagir de uma forma nada amigável com os humanos: Podendo arrancar seus cérebros, frita-los, evaporá-los, ente outras loucuras.

Entre as habilidades de Krypto estão telecinese, difarce (que ajuda muito em missões onde sua presença não pode ser notada), leitura de mentes e hipnose, que podem ser melhoradas, assim como suas armas e seu veículo, um disco voardor (é claro), usando DNAs que são obtidos ao arrancar o cérebro das pessoas, quanto mais inteligente ela for, maior será o número de DNA arrecadado.

As missões são bem longas, porém sem nenhum checkpoint, ou seja, se você perder, voltará ao início, sem choro e nem vela. “Esse é um sério ponto fraco do jogo”, muitos pensariam, mas ele seria muito fácil se houvesse um.

Controlando o disco voador, o jogador será livre para destruir tudo em seu caminho.

Talvez o jogador não queira terminá-lo mais de uma vez, mesmo que dê muitas risadas e socos no ar de frustração ao perder nas missões. Ainda assim, é um jogo altamente recomendado.


Devil May Cry 3 - Dante's Awakening/Special Edition



Gênero: Ação
Distribuidora: Capcom
Nº de jogadores: 1
Online: Não

Gráfico: 7
Jogabilidade: 8
Som: 8
Diversão: 8
Enredo: 6
Atuação: 7
Média Geral: 7,3

Gráficos: Belos cenários com um ótimo sistema de iluminação.

Jogabilidade: Apesar do ligeiro incômodo ao trocar de armas enquanto a mira está travada, os comandos respondem bem.

Som: As músicas combinam perfeitamente com os momentos.

Diversão: Mesmo que o jogador termine o jogo, mais cedo ou mais tarde a vontade de jogar voltará.

Enredo: A história é simples e envolvente, com toques de humor.

Atuação: As dublagens transmitem o sentimento e a atmosfera dos diálogos.

Mandando Bala!

Um dos jogos mais divertidos já criados pela Capcom retorna em sua terceira parte, contando o passado de Dante, o caçador de demônios.

Tudo começa quando o herói recebe um nada educado convite de seu irmão gêmeo Vergil. Para encontrá-lo em sua torre. Mal sabe Dante que Vergil têm planos que podem causar a destruição do mundo.

Devil May Cry 3 mistura aventura, ação, mistérios e quebra-cabeças em sua boa história.

Em sua versão especial, extras foram adicionados, como jogar com Vergil, por exemplo, e um novo inimigo: Jester. Uma espécie de palhaço-demônio que desafia o jogador de vez em quando.

Músicas bem aceleradas embalam as lutas, cada chefe tem seu próprio tema.

A jogabilidade é ótima, porém, mover a câmera e trocar de armas brancas no meio de um combo é meio complicado. Nada que não seja insuperável.

Os cenários são bem estruturados e com ótimos ângulos na câmera.

Vença seus inimigos e salve o mundo em Devil May Cry 3.


quinta-feira, 15 de maio de 2008

God of War


Gênero: Ação
Distribuidora: Sony Computer Entertainment
Nº de jogadores: 1
Online: Não

Gráfico: 8
Jogabilidade: 8
Som: 9
Diversão: 8
Enredo: 7
Atuação: 6
Média Geral: 7,7

Gráfico: Lindos e exuberantes. É difícil aparecer algum erro.

Jogabilidade: Rápida, dinâmica e ótima.

Som: É o que mais surpreende o jogador, as músicas empolgam muito e não são repetitivas ou cansativas.

Diversão: Tanto diverte quanto irrita, porém, a diversão reina soberana em meio ao caos.

Enredo: Não se acha jogos de ação que siga uma história boa e sem “furos” como GoW

Atuação: Ótimas dublagens.

Isto é Esparta!

Você é Kratos, um homem de Esparta com um passado obscuro que passou anos servindo à Deusa Atena, para corrigir seus erros. Não ache que o espartano é um cara “do bem”: Kratos apenas quer cumprir seus objetivos, não importa o que – ou quem – deva sacrificar. Ao longo do jogo, vemos um pouco de seu passado, seguindo uma linha de história na qual apenas aumenta o mistério. Seu objetivo é matar Ares, o Deus da Guerra, que pretende destruir a Cidade de Atenas.

Os gráficos do jogo são incríveis, deixando o jogador hipnotizado e isso vai durar até o seu belo final, e além. Assim como a sonoridade, que envolve as batalhas de modo empolgante. A jogabilidade nem se fala, ou melhor, fala: os controles são ótimos e de fácil associação. Combos enormes e liberdade máxima para aumentar o número de hits, aumentando, assim, o número de orbs vermelhos, que servem como experiência para dar upgrades nas magias e na arma de Kratos, dando mais potência e mais golpes.

Misturando ação com bons quebra-cabeças, God of War não é voltado às pessoas com pavio curto: certas lutas exigem mais paciência que velocidade nos dedos, principalmente nos quebra-cabeças, que não são difíceis, apenas bem elaborados.

Aproveitando ao máximo a potência de seu console, God of War é um jogo indispensável à coleção.


segunda-feira, 21 de abril de 2008

Soul Calibur 3


Gênero: Luta
Distribuidora: Namco
Número de jogadores: 1-2
Online: Não

Gráfico: 8
Jogabilidade: 8
Som: 7
Diversão: 7
Enredo: 3
Atuação: 3
Média Geral: 6

[EDIT] Perdoem - ou não - o erro ao dar nota 6 em Gráficos e Jogabilidade e 5 em Som, usei CTRL+V de uma outra avaliação e distraído acabei não modificando algumas coisas devido a pressa, o que atrapalhou feio na média e no "nível de respeito".

O objetivo é evoluir, mas não esperava um erro desses.


Gráfico: Cenários, armas e personagens bem trabalhados. Com suas cores em seus devidos lugares.

Jogabilidade: Mediana, porém nada que venha a incomodar.

Som: Simples e nada empolgante. Escute alguma música de seu agrado enquanto joga.

Diversão: Como todo jogo de luta, boa parte de seu aproveitamento está no multiplayer.

Enredo: O jogador vai acabar ignorando a história de seus personagens após terminar o jogo uma vez.

Atuação: A única voz realmente empolgante e assustadora é a do Nightmare.

Muito Barulho por Nada

Soul Calibur, uma das séries mais famosas e mais bem detalhadas nos jogos de luta segue em sua terceira parte com poucas mudanças e com seus modos de jogo, alguns apenas para “encher lingüiça”, como, por exemplo, um modo semelhante a um RPG/Estratégia.

Ao longo do jogo, o jogador pode habilitar os personagens secretos e equipamentos para personagens criados terminando modo Story, ganhando também dinheiro para comprar itens e equipamentos.

Um fator interessante em Soul Calibur é a diferenciação entre os personagens, uns são rápidos, porém mais fracos enquanto outros são fortes, porém lentos, existem também mais equilibrados. Seus golpes soam bem parecidos.

A diversão maior está reservada para a jogatina entre amigos. É engraçado ver seu amigo reclamando ao cair de um cenário e perder o round. Sim, é possível vencer a luta em um golpe definitivo, jogando o oponente abaixo! É claro que não será tão fácil assim: há movimentação livre nos estágios, ajudando, assim, na variação de golpes e contra-ataques.

Os muitos modos de jogo foram criados para quem joga sozinho, mas nada que prenda tanto quanto um multiplayer entre amigos.